Segundo
reportagem publicada na revista Veja quanto mais se conhece a estrutura e o
funcionamento do cérebro, mais difícil fica definir o que é normal no universo
da mente humana.
A equipe do Douglas Mental Health University Institute,
citada na reportagem, descobriu que a vida urbana causa um impacto no cérebro
que varia conforme a fase da vida, ou seja, apresentamos um desequilíbrio psíquico
para uma variedade de exposições, como por exemplo, viver numa metrópole – o
que para muitos significa uma sobrevivência atual. Como estamos sempre sendo expostos
a novas e diferentes situações na vida, essa anormalidade seria mais comum do
que imaginamos.
Outros
estudiosos ainda afirmam que a depressão é um momento em que a pessoa se isola
do mundo e reflete seus problemas encontrando soluções para eles. Uma
explicação plausível para aqueles momentos em que o indivíduo se encontra
desajustado frente a algum problema que surge no decorrer de sua existência.
Devido à
comprovação de diversidades existentes em cada cérebro afirma-se que estamos em
busca de uma normalidade que sempre foi elusiva. Se o equilíbrio mental é
incerto, como vamos saber se a normalidade, não é justamente essas estruturas
neuronais que se revelam na busca das soluções ajustáveis?
A tendência é
que aumente o número de doenças devido os novos sintomas revelados pelos indivíduos,
que tem ocorrido com mais frequência devido a desmistificação da loucura.
Saiba que, há muito
que se discutir sobre o conceito de anormalidade a medida que surgem novos
sintomas, mas o mais importante é que cada ser humano tenha o alívio de suas
tensões.
A maioria de
nós está enfrentando uma nova situação em qualquer que seja a fase da vida. Por
tanto essa infinidade de interesses na sua particularidade tem um resultado que
pode desequilibrar emocionalmente uma pessoa.
Há indivíduos
que enfrenta a crise do casamento, da adolescência, da idade, a carreira, os negócios
e pela diversidade encontrada na estrutura psíquica uns irão resolver seus
conflitos sozinhos e outros precisarão de apoio psiquiátrico ou psicológico.
Fonte: André Petry, de Nova York - Veja nov de 2011.
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