domingo, 4 de dezembro de 2011

AS ESCOLHAS DE UMA VIDA



Por esses dias estava eu organizando os arquivos do meu laptop e encontrei uma mensagem de Martha Medeiros... "As escolhas de uma vida".
Nela está o desabafo de alguém que precisa resolver sozinho que caminho vai tomar e a consciência de que nossas escolhas dizem tudo a nosso respeito.
Sempre temos várias opções é por isso que as vezes surgem dúvidas, temos muito que resolver sobre a nossa vida: profissão, amor, filhos, amigos, ter ou ser?
A maioria das pessoas não consegue compreender que o futuro está em nossas mãos, pois colhemos o que plantamos.
Assim fosse fácil ensinar aos jovens o quanto é importante as decisões que a gente toma na vida, se nem mesmo pensamos sobre as escolhas que fizemos hoje.
Sempre temos a chance de fazer as coisas que desejamos, mas temos que ter pressa para desfrutar de nossos sonhos e ter tempo de conhecer o novo. Essa busca incessante de mudanças clama por autoconhecimento, é preciso saber "o que quer" e "porque quer" para sair em busca dos objetivos.
Para isso algumas pessoas buscam a psicoterapia individual que proporciona o conhecimento de si mesmo e o equilíbrio emocional para conquistar novas sensações.
O autoconhecimento proporciona o controle das emoções, evita sentimentos instáveis e proporciona o bem estar através de escolhas assertivas e conscientes em vários aspectos da vida.
Por tanto, as mudanças acontecem, os projetos saem do papel e autoestima retoma seu lugar quando estamos abertos as novas sensações.
Tenha consciência e vá em busca do que você deseja, não deixe para depois.
...

"A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.
Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a
gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,
estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia
que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser
médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião.
Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.
Se for a psicologia que se almeja, pouco tempo sobrará para fazer o curso de odontologia.
Não se pode Ter tudo.
No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços.
Escolha. Morar em Londres ou numa chácara? Ter filhos ou não?
Posar nua ou ralar atrás de um balcão? Correr de kart ou entrar para um
convento? Fumar e beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem disposto e não tê-los
quando se está cansado, viver de poesia e dormir em hotel 5 estrelas. No way.
Por isso é tão importante o autoconhecimento.
Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao
que acontece em volta e não cultivar preconceitos.

Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa mas nosso tempo é curto, portanto, tenha pressa....corra
atrás de seus sonhos."

Martha Medeiros

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