Como reagimos quando vimos uma imagem como essa acima? Humm, delícia!!! Normalmente deixamos a dieta de lado, nos dando um pouco de prazer.
Bom, como tudo tem uma explicação, isso acontece porque o valor energético ativa o sistema cerebral da recompensa tanto quanto do paladar.
Há dois mecanismos neurobiológicos que dominam a ingestão da comida: um, que controla a necessidade de comer, e outro, que rege o desejo por determinados alimentos. No cérebro o hipotálamo regula o controle da dieta, essa área cerebral integra as informações de quanto e quando precisamos comer, por isso conseguimos manter o peso corporal estabelecido. Ainda temos os centros neuronais superiores, que um deles é sistema de gratificação e recompensa da dopamina, por exemplo, quando temos vontade de uma taça de sorvete depois do jantar e não porque temos fome, mas sim porque desejamos.
Mesmo quando não precisamos suprir nosso organismo temos o anseio de alimentos saborosos mesmo quando não estamos com fome.
O hipotálamo regula a quantidade do que consumimos com base no que cada organismo em particular necessita, então procuramos alimentos mais calóricos.
No entanto, o sistema de recompensa da dopamina, o desejo, se ocupa também das calorias, ou somente do gosto do prazer como durante muito tempo se pensava?
Na tentativa de reponder a esssa pergunta, cientistas usaram uma linhagem de ratos geneticamente modificados para que não tivessem um receptor específico, sem o qual não é possível sentir sabores doces. Os resultados do trabalho mostraram que qualquer mudança no comportamento de recompensa não poderia ser atribuída à percepção do sabor. Se os roedores preferissem as comidas doces, não seria por causa do gosto, mas porque esses alimentos têm mais calorias, o que traria satisfação independentemente da sensação despertada no paladar.
Foram oferecidas aos dois grupos de roedores água pura e água adoçada (mais calorias). O resultado foi que os dois grupos consumiram muito mais sacarose, embora o grupo genéticamente modificado não fossem capazes de sentir o sabor, haviam aprendido a preferir a água adoçada. Isso indica que os animais sem os receptores para o doce conseguiram diferenciar as propriedades calóricas sem sentir seu sabor - o que faz os cientistas supor que existe algo, que por sua própria natureza, é prazeroso na ingestão de comidas calóricas.
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